Catalisador: quatro cuidados para não danificar a peça
Responsável por diminuir os níveis de emissões dos automóveis, catalisador é caro e exige cuidados.
Obrigatório no Brasil desde o início da década de 1990, o catalisador é uma das peças mais importantes do automóvel quando o assunto é a diminuição da emissão de poluentes na atmosfera. Composta por materiais nobres, a peça é cara para repor e exige atenção especial. Veja quatro cuidados indicados pelo CESVI (Centro de Experimentação e Segurança Viária) para evitar danos ao catalisador.
1. Atenção ao combustível
Apesar de proibidos no Brasil há décadas, os combustíveis com chumbo são alguns dos elementos que mais podem estragar o catalisador. Por ser metal pesado contamina os componentes internos da peça deixando-a ineficiente. No passado, o chumbo era utilizado para aumentar a octanagem (propriedade que mede a resistência de detonação sem a faísca da vela) dos combustíveis, especialmente a gasolina. Combustíveis com altos níveis de enxofre também podem causar danos.
2. Peça de impacto
Tente não raspar ou passar em obstáculos que impactem o catalisador. A deformação resultante pode estragar a peça. Por dentro, o catalisador tem uma estrutura tipo colmeia que pode se romper com impactos, diminuindo a eficiência.
3. Amassou? Não demore a arrumar
Além da perda de potência, andar com um catalisador danificado pode trazer problemas mais sérios para o carro. Após um impacto, partes da estrutura interna da peça se soltam e podem obstruir o fluxo de ar. Isso pode gerar perda de potência e, em casos mais graves, superaquecimento do motor.
4. Risco de incêndio
De acordo com o CESVI, fica a dica também de não estacionar o veículo após o uso em locais que concentrem muitas folhas secas, mato ou qualquer tipo de substância que possa sofrer combustão ao ser aquecida. Em uso, o catalizador pode atingir temperaturas de até 400ºC, o que gera um risco de incêndio nessa situação.
Fonte: ICarros