Álcool e direção. Até quando?
Você sabia que o álcool reduz o tempo de reação das pessoas entre 15 e 25%? Os números são de uma pesquisa realizada pelo Centro de Pesquisa e Economia do Seguro (Cpes), da Fundação Escola Nacional de Seguros (Funenseg). Essa mesma instituição realizou um estudo que aponta que, se a Lei Seca não existisse, a violência no trânsito teria abatido no asfalto cerca de 6 mil brasileiros em 2016. Parece assustador, né?
Dados do Boletim Estatístico de agosto da Seguradora Líder mostram que, só nesse mês, foram pagas 37.934 indenizações para casos de morte, invalidez permanente e despesas médico-hospitalares decorrentes de acidentes de trânsito no Brasil. Esse número é 8% maior do que o registrado no mesmo mês de 2016.
Tem muita gente morrendo por causas diversas, como imprudência, uso do celular, má conservação dos veículos e ainda pela mistura do álcool com a direção. A frase “Se dirigir, não beba” soa como mantra por aí, mas ainda é pouco utilizada na prática. Que tal mudarmos esse cenário?
Veja outras tristes curiosidades citadas na pesquisa:
- – Nos países em desenvolvimento, 10% das mortes por acidentes de trânsito ocorrem na faixa etária dos 5 a 44 anos e são concentradas nas classes mais educadas de renda média e alta;
- – Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), o Brasil é o quarto país com mais mortes decorrentes de acidentes de trânsito, ficando atrás apenas da China, Índia e Nigéria. Vocês já viram o trânsito da Índia? Pois é. Dói estarmos tão próximos deles nesse quesito;
- – 89 países têm leis abrangentes para o fator associação de bebida alcoólica e direção. No Brasil, a concentração de álcool no sangue precisa ser inferior a 0,05 g/dl.
- – Em 16 anos de duração, a Guerra do Vietnã teve um número menor de mortos americanos do que os acidentados fatais decorrentes do trânsito em um ano no Brasil. Muito triste, né?
São tantas opções de transporte para usar depois da saideira: metrô, trem, ônibus, Uber, táxi, BRT, bicicleta, barco… e até voltar para casa a pé! Pense que uma caminhadinha longa pode ser mais vantajosa que uma voltinha de carro depois de beber.
Fonte: Viver Seguro no Trânsito
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